segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

BIG BROTHER BRASIL - um programa deseducativo

Segue abaixo um texto para nossa reflexão (autoria atribuída a Luiz Fernando Veríssimo).

                                                                      
Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A  décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil,... encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos, na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE...
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que  recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.
Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?
São esses nossos exemplos de heróis?
Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..
Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.
Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.
E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?
(Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.
Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.

A MÚSICA COMO RECURSO DIDÁTICO ALTERNATIVO NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

            Atualmente há uma grande dificuldade em atrair a atenção e a participação dos alunos às aulas, principalmente em Geografia como afirma Oliveira, Silva, Neto, Vlach 2005, através da utilização dos textos didáticos considerados recursos convencionais, visto que estamos inseridos em um outro contexto social e cultural, em que o novo paradigma educacional já se instalou na era da informação fácil, descartável, de utilidade e relevância muitas vezes duvidosa, mas que sem dúvida já impregnou a vida dos estudantes do século XXI.
            O desafio encontra, portanto, na escolha do meio, comino ou forma de estimular esses alunos a participarem ativamente de atividades e discussões de temas relacionados ao meio ambiente, sobretudo seus desdobramentos políticos econômicos, bem como as condições e os conflitos sociais, sendo essas informações e conhecimentos imprescindíveis à formação cidadã.
            Estamos imersos em um universo audiovisual cada vez mais complexo e somos expostos diariamente a linguagens audiovisuais, assim sendo, alguns autores propõem que estes recursos sejam utilizados como instrumentos facilitadores na superação de algumas barreiras do processo ensino aprendizagem, aproveitando as novas linguagens e a apropriação de recursos extraídos dos meios de comunicação.
            Introduzir recursos de comunicação e de multimídia também no âmbito escolar seria um meio de nos aproximar-mos da realidade dos educandos, resultando em uma mudança positiva perceptível em oposição à postura dos alunos frente à educação meramente verbalista e adotada pela maioria dos professores, na qual o aluno é mero expectador ou receptor, e não participa do seu processo de construção de conhecimento.
            Para que haja essa mudança, um dos possíveis recursos a serem utilizados é a musica em sala de aula como recurso didático alternativo nas práticas educativas no ensino de Geografia, objetivando com o uso racional e sistemático desse recurso uma maior interação e participação crítica entre os alunos na discussão proposta pelo professor, com grande chance de envolvê-los com diversos temas que complementam o uso do livro didático, transpondo-os da posição de meros expectadores para participantes ativos nas aulas, seguramente munidos de informações para que possam expor seu conhecimento e impressões sobre temas outrora considerados “indigestos”.
            A música é utilizada pela mídia para informar, convencer, formar opiniões, manter finalidade, chamar atenção do público. É uma linguagem potente para o estímulo do cérebro, desenvolve o raciocínio lógico-matemático, contribui para a compreensão da linguagem padrão e desenvolvimento da comunicação, além de outras habilidades.
            Por esse motivo alguns autores defendem o uso da mídia e especialmente entre os jovens, por fazer parte do cotidiano desses, nos momentos de lazer, de reflexão e até mesmo na definição do estilo de vida de alguns deles.

Grafemas e fonemas - parte 2













R


“r” ou “rr”




















“r”

ü     Tem o nome de erre e seu som básico é o que ocorre entre o “e” e o “i”.
ü     A vibrante simples “r” tem apenas um valor fonético: o tepe*. Ex.: Arara.
ü     A vibrante múltipla “rr”, dependendo do dialeto, pode representar vários valores fonéticos.
ü     Entre duas vogais pode ocorrer R ou dois RR. A diferença entre uma vogal simples e uma múltipla pode ser observada nos seguintes pares: Caro/Carro, Muro/Murro, Fera/ferra.
ü     No final de uma sílaba com a sílaba seguinte começando por consoante, pode ter o som da vibrante simples ou múltipla, dependendo do dialeto. Ex.: Porta.
ü     Em final de palavra. Ex.: Mar.
ü     Em início de palavra, a escrita usa apenas um R e nunca dois RR, o som será sempre de uma vibrante múltipla. Ex.: Rato.
ü     Se houver uma divisão silábica entre o R e uma consoante anterior (S ou N), a letra R terá o som da vibrante múltipla. Ex.: Honra, Israel.

ü     Escrita entre uma consoante e uma vogal, dentro de sílabas, formando os grupos consonantais: PR, BR, TR, DR, CR, GR, FR, VR. Ex.: Prato, Brasil, Fraco, Livro.










S






“é, i, çê, zê”


ü      Tem nome de esse.
ü      O dígrafo ss só aparece entre duas vogais, a letra s nos demais casos. Ex: asa/assa
ü      A letra s tem som de “çê” ocorre diante de qualquer vogal e no final da palavra tem o som de “çê ou chê”dependendo do dialeto como o carioca. Ex: sacola, basta(”bachta”)
ü      Quando a letra vem depois de consoante ou no meio da palavra tem o valor fonético “çê”. Ex: psicologia(“pçikolojia ou piçikolojia”)
ü      O s no meio da palavra antecede uma consoante sonora(B, D, G, L, M, R), tem som de “zê”diante de consoante surda tem o som de “çê”. Ex: esbanjar (“izbãjar”)




T

“tê,tchê ou chê”

ü      Tem o nome de tê.
ü      Ela é semelhante a letra d uma é surda e outra sonora em várias dialetos, diante da vogal i o t tem o som de “tchê” e permanece com som de “te”.Ex: toto munto (todo o mundo)


U

“u”

ü      Tem o nome de u.
ü      Som vocálico da fala esta basicamente representado na escrita e vice-versa. Ex: sujo (“çuju”)
ü      Diante da letra m e n, ocorre antes de uma consoante, a letra u representa uma vogal nasalizada. Ex: junto(“jutu”)
ü      Se depois da letra m ou n ocorre uma vogal, a letra u pode ter um som nasalizado ou não. Ex: úmido (“umidu ou umidu”
ü      A letra u quando esta diante nh tem o som oral ou nasalizado de “u ou ui”.Ex: unha(“unha,unha,uinha ou uinha”)
ü      Entretanto quando se parte da fala, nem todo som de “ô”, será escrito com ou, podendo ficar apenas com a grafia de o. Ex: boa(“boa”, vou(“vô”)
ü      U acompanhado da letra q não é pronunciada quando precede a letra e ou i.Ex: quero(“kéru”)
ü      Pela fala trata-se saber se o som de “u” será escrito com a letra u ou l. Ex:  “auto” alto ou auto






V



“vê”

ü      Tem o nome de vê.
ü      Observando a fala pode levar a trocar a escrita de v por f. Ex: felá(vela).
ü      Há dificuldades decifrar em grupos consonantais formados por uma consoante seguida de l ou r.Tendem a intercalar o som de uma vogal “ê” ou da vogal que ocorre depois do l ou r, como se estivessem silabando o bá-bé-bi-bó-bu para ler.Ex: “li-vê-rô” ou “li-vô-rô “para livro



X





“chê, çê, zé, kc, ks, ou kis(kiç,kch e kich)”

ü      Tem o nome xis.
ü      Início de palavra tem o som “chê”.Ex: xarope (“charópi”)
ü      No meio da palavra depois de n (som “chê”).Ex: enxada (“ichada”)
ü      No final de uma sílaba e precede uma consoante no início da sílaba seguinte tem o som de “çê ou zê” dependendo de a consoante ser surda ou sonora.Ex: extra (éçtra ou échtra”)
ü      Quando a letra x aparece no final de palavra, tem o som “ks ou kis”.Ex: tórax (tórakç ou tórakiç”)
ü      Na posição  intrvocálica apresenta várias representação fonética “çê,chê,zé,kç” (ou “kiç,kch e kich”).Ex:próximo (“ próçimu”)


Z

“zé, çê ou chê”

ü      Ocorre o som “zé” no inicio de palavra,sendo escrito com a letra Z(nunca com s).Ex: zebra (“zebra”)
ü      Com sufixo izar ou eza a escrita será com z e não s. Ex: Riqueza.
ü      No final de palavra ocorre o som “çê ou chê”.Ex: luz(“luiç ou luich”)



K

“kê”

ü      Tem o nome  cá.
ü      Restrigi-se à grafia de nomes próprios
ü      É usado em palavras estrangeiras, em siglas, abreviaturas, nomes próprios e para representar cálculos lógicos e matemáticos.



W

“u ou vê”

ü      Tem o nome dáblio.
ü      É usado em palavras estrangeiras, em siglas, abreviaturas, nomes próprios e para representar cálculos lógicos e matemáticos. Ex: Wilma (“viuma”)


Y

“i”

ü      Tem o nome de ípsilon.
ü      É usado em palavras estrangeiras, em siglas, abreviaturas, nomes próprios e para representar cálculos lógicos e matemáticos.